Todo condomínio tem um nível real de maturidade.
Quase nenhum sabe qual é.
Quando a gestão opera às cegas, pequenos desvios se transformam em prejuízos, conflitos e perda de valor patrimonial. O IMC existe para revelar o risco disso antes do dano acontecer.
O IMC mede, de forma objetiva, o quão saudável, transparente e controlada está a gestão do condomínio. Ele se apoia nos três eixos estruturais do teu método — que já estavam implícitos no modelo de auditoria — e os transforma em critérios de pontuação claros e hierarquizados.
• A maturidade real da gestão em cada um dos três eixos
• A probabilidade de existir perda financeira por falta de controle
• O nível de organização e rastreabilidade documental declarado
• O grau de exposição do conselho fiscal e da administração
• Se a rotina de obras, contratos e manutenção segue práticas mínimas de governança
• O quanto a comunicação atual favorece — ou prejudica — a confiança interna
• Como tudo isso impacta o valor de mercado e o risco patrimonial do condomínio
Mede se as decisões são tomadas com base, registro e rastreabilidade.
Aqui entra o esqueleto jurídico-administrativo da gestão.
Critérios-chave:
• Atas atualizadas, assinadas e acessíveis
• Conselho fiscal atuante (e não decorativo)
• Prestação de contas anual com parecer
• Contratos vigentes, revisados e coerentes
• Documentação armazenada e organizada (controle de versões)
Por que importa:
Condomínio sem governança é igual empresa sem contabilidade: vive bem até o dia em que não vive mais. É neste eixo que surgem os riscos jurídicos e reputacionais.
Mede o pulmão do condomínio: fluxo financeiro, execução, manutenção e eficiência.
Critérios-chave:
• Orçamento anual formalizado (previsão realista)
• Relatórios mensais estruturados
• Controle de contas, notas, extratos e comprovantes
• Obras com escopo, cronograma e responsabilidade técnica
• Manutenções periódicas registradas
• Indicadores de inadimplência e provisão
Por que importa:
Valor patrimonial nasce aqui. Condomínio mal administrado perde valor de mercado em silêncio — e rápido.
Mede a capacidade da gestão de criar previsibilidade, clareza e segurança para os moradores.
Critérios-chave:
• Comunicação ativa e organizada (informes, mural digital, e-mail, grupo oficial)
• Acesso transparente às informações financeiras
• Publicidade das decisões relevantes
• Resposta tempestiva a demandas
• Clima de confiança entre gestão, conselho e moradores
Por que importa:
Este eixo revela algo simples: se o gestor some, o condomínio entra em pânico. Transparência estabiliza, reduz conflitos e legitima decisões.
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